O Nepal está investigando a caça ilegal de rinocerontes no país após a morte de 28 desses animais nos últimos 11 meses.

Rinocerontes são protegidos pelo governo e as florestas onde vivem são áreas de conservação. Forças de segurança são responsáveis por protegê-los.

Os rinocerontes indianos são nativos do norte da Índia e sul do Nepal. Apenas 200 existiam antes que medidas duras de preservação entraram em vigor no século 20.

Agora existem cerca de 2.500 rinocerontes na região, embora a caça ilegal ainda seja um problema sério.

Na última contagem, realizada em 2008, foram encontrados 435 rinocerontes no Nepal.

O rinoceronte indiano é o segundo maior de cinco espécies vivas, pesando até 2.700 quilogramas, com 1,8 metros de altura e 3,7 metros de comprimento.

Caça ilegal no Pantanal

O difícil acesso protegeu até recentemente o Pantanal do impacto humano, e somente nas últimas décadas este começou a ser explorado por caçadores de peles de ariranha e de jacaré. Hoje em dia, a caça ilegal e o contrabando de peles de jacaré estão, de maneira geral, sob controle, e as fazendas de criação de jacarés estão se multiplicando.

A caça desordenada dos veados, das capivaras e dos baguás, animais considerados transmissores de doenças, das aves piscívoras e granívoras, das cobras e das onças, constitui perigo direto para a diversidade biológica regional.

A pesca comercial do Pantanal tornou-se um problema ambiental sério, com a chegada dos barcos e dos caminhões frigoríficos. Até a pesca esportiva, cada vez mais intensa, precisa de fiscalização severa.

Este é o caso principalmente nos meses da piracema, quando as fêmeas sobem os rios até as cabeceiras, tornando-se presas fáceis. Existem cotas individuais por pescador amador, porém o número de pescadores turistas aumenta com a crescente facilidade de acesso ao Pantanal.

Desde meados dos anos 70, intensificou-se no Pantanal a economia agropecuária. Hoje, com cerca de 4 milhões de cabeças de gado, a região tornou-se importante produtora de carne. De maneira geral, a cultura do gado não é considerada prejudicial ao ambiente.

Para garantir a saúde desse ecossistema é fundamental manter e ampliar suas áreas preservadas. Existem, atualmente, uma pequena Estação Ecológica, a da ilha de Taiamã, e o Parque Nacional do Pantanal. A fiscalização destas imensas áreas é difícil, principalmente pela falta de recursos financeiros e de pessoal adequado.

A indústria turística é um meio de despertar o interesse dos pantaneiros pela sobrevivência da fauna e flora da sua região. O crescente número de fazendas turísticas e de pousadas constitui bom exemplo de integração entre o turismo e a preservação ambiental do ecossistema.

As terras alagadas, no mundo inteiro, são sempre ricas em fauna. No caso especial do Pantanal, a vizinhança com a Amazônia e as características do meio físico o tornam uma das áreas de maior valor turístico e ecológico do Brasil. Atividades como criação de gado, capivaras ou jacarés são compatíveis com a preservação da área.

Por outro lado, a ação de garimpeiros e iniciativas individuais que alteram a ecologia da paisagem, por meio da drenagem de pântanos e aterros extensos, entre outros, impossibilitam a manutenção da fauna e da flora abundantes e do potencial turístico. Considerado um dos paraísos terrestres, é de fundamental importância a manutenção e ampliação de suas áreas preservadas.

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